Ousadia
- Susan Duarte

- 31 de mai. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 14 de fev. de 2023
No Dizeres #3 falei sobre o voo que antecede a realização de um sonho.

Saltar e realizar é para poucos. Em nosso espírito da época, há muito barulho por nada e ausência de ousadia pra tudo.
Ousadia.
Deveras confundida com imprudência, irresponsabilidade e temeridade. Diante do discernimento e instalado na preparação, porém, quando não há ousadia, isso não é prudência. No meu país, denomino de acomodação.
Por isso, prefiro posicionar a ousadia ao lado do atrevimento.
E eu não fui a primeira a fazê-lo.

"Tudo é ousado pra quem nada se atreve."
Fernando Pessoa.
Acontece que sem fé não há ousadia que sustente o salto.
A fé não é um princípio adquirido e vitalício. Eu já a perdi inúmeras vezes.
Ela é um músculo que só cresce na medida em que fissura; precisa de ser exercitada, renovada de sentido e esperança, continuamente.
Um antigo ditado, cuja fonte desconheço, dizia que uma pessoa de fé vale por duas. Pensando bem, talvez até os mais niilistas sejam pessoas de fé - escolheram crer na dúvida e no desencantamento. Fazer o quê?
Ser uma pessoa de fé é uma escolha.
Tenha fé em qualquer coisa - na vida, em si, em Deus, no riso de uma criança, na fita adesiva ou em dias melhores no porvir. Mas tenha fé. Torne-se uma pessoa de fé.
Acredite: instantes antes do salto, a ousadia será requisitada. E ela só nasce em um coração disposto, que aprendeu a cultivar a fé.
Até sempre,
Susan Duarte
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