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Vincent Van Gogh

  • Foto do escritor: Susan Duarte
    Susan Duarte
  • 30 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de abr. de 2023

30 de março de 2023.

Aniversário de 170 anos dele.


Van Gogh é o meu favorito. Monet e seus jardins que me perdoem, mas a noite e o dia e a obra de VG têm lugar cativo no meu coração.


Sua obra é extensa, dedicada, apesar de sua fonte de inspiração ser muito simples. VG fazia arte em todos os planos, de qualquer objeto, lugar, perspectiva, pois sabia extrair a alma, a essência das coisas.

Eu sonho minha pintura e pinto meu sonho.

Em VG, os sapatos, os campos de trigo, o quarto, até o carteiro e o menino que voltava da escola, detinham potencial artístico, o maravilhamento de ser, cuja alma era revelada por seu pincel. Fosse retratando um luxuriante café francês, fosse a sesta de trabalhadores rurais no trigo, a arte de VG imitou a vida em sua face épica e frugal.


Amarelo era sua cor favorita. Já o seu tom favorito de amarelo não era qualquer amarelo - era o amarelo dos girassóis. Vincent também buscou o amarelo no sol e nos campos de trigo. Feito girassol, ele orbitou a luz do astro rei durante toda a sua vida. O que seria do amarelo se não fosse Van Gogh?, indagava o poeta Quintana.

Girassóis. 1889.
Girassóis. 1889.
Tenho a natureza, a arte e a poesia, e se isso não basta, o que basta?

E como ele precisou da luz do astro rei! Em sua trajetória solitária, teve muitos momentos delicados em que as cores de seu ofício, antes tão vívidas, eram suprimidas pelo Demônio do Meio-Dia, o transtorno depressivo.

O Semeador e o Sol Brilhante. 1888.
O Semeador e o Sol Brilhante. 1888.

Mas nem somente de sol se iluminava o sonho de Van Gogh. Ele soube também apreciar (e pintar) a noite. Até na luz das suas estrelas e ao redor da sua lua, VG novamente expressava sua paixão ao amarelo.

Muitas vezes penso que a noite é mais viva e ricamente colorida do que o dia.
Noite Estrelada. 1889.
Noite Estrelada. 1889.

Europeu, natural da Holanda, gostava de esplanadas, cafés e restaurantes à rua, habitué na Europa. Em sua passagem pela França, retratou muitos cafés, que até hoje são atrações turísticas por sua causa. Amsterdam guarda o museu em homenagem a ele, mas boa parte de suas principais obras estão em Paris.

O Terraço do Café à Noite. 1888.
O Terraço do Café à Noite. 1888.

Entre os impressionistas, não era usual a predileção por uma cor específica. Ainda assim, Vincent declarou sua paixão confessa ao amarelo, pois sabia que a normalidade é um caminho que não vale a pena percorrer.

A normalidade é uma estrada asfaltada: é confortável caminhar, mas as flores não crescem.

Vincent, em sua vida e obra, escolheu as flores.

O Vaso de Íris. 1888.
O Vaso de Íris. 1888.

E ao seu modo, soube ser livre.

Livre como Os Girassóis de Van Gogh.


Até sempre,

Susan Duarte

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