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Trem Azul

  • Foto do escritor: Susan Duarte
    Susan Duarte
  • 6 de out. de 2023
  • 1 min de leitura

Seja via céu, seja via terra, a vida é movimento.


Não é à toa que uma das invenções mais antigas do humano primitivo remontam à roda.

A vida é circular, a consciência espiral.

Nessa dança entre círculos crescentes e decrescentes, espirais ascendentes e descendentes, a vida se contrai, se expande, de novo, e de novo, outra vez, ad infinitum.

Trem Azul. Vincent Van Gogh, 1888.
Trem Azul. Vincent Van Gogh, 1888.

O bonito dessa coreografia circular-espiralada é a dádiva, sempre disponível, de recomeçar. Porque o que é dado por Deus é dado para sempre. Sempre há um amanhã, uma nova página, outro capítulo, um novo livro. Dá até pra jogar o livro fora e sair só andando.

Só não há como parar.

Estar vivo é participar da dança existencial do movimento. Essa poesia em forma de canção, o 'trem azul' de Lô Borges, me lembrou do 'trem azul' de Van Gogh.


O sujeito do trem azul, protagonista da música, reconhece que muito ficou por dizer no passado. Mas que não há outro jeito, senão seguir em movimento, pegar o próximo trem azul, na esperança de um novo horizonte, com o sol na cabeça.


Somos todos peregrinos neste mundo.

Sempre passageiros. Sempre de passagem.

Seja de trem, seja de avião, que a gente continue em movimento.

Sempre com o sol na cabeça!


Keep walking.

Keep flying.

Keep moving.


Até sempre,

Susan

Founder Zeitgeist iD | A sua marca no espírito da época.

Creator Artesania da Palavra | O meu blog no espírito da época.

Susan Duarte©Copyright 2023.


REFERÊNCIAS

  1. Canção Trem Azul de Lô Borges, 1972.

  2. Obra Trem Azul de Van Gogh, 1888.


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