Trem Azul
- Susan Duarte

- 6 de out. de 2023
- 1 min de leitura
Seja via céu, seja via terra, a vida é movimento.
Não é à toa que uma das invenções mais antigas do humano primitivo remontam à roda.
A vida é circular, a consciência espiral.
Nessa dança entre círculos crescentes e decrescentes, espirais ascendentes e descendentes, a vida se contrai, se expande, de novo, e de novo, outra vez, ad infinitum.

O bonito dessa coreografia circular-espiralada é a dádiva, sempre disponível, de recomeçar. Porque o que é dado por Deus é dado para sempre. Sempre há um amanhã, uma nova página, outro capítulo, um novo livro. Dá até pra jogar o livro fora e sair só andando.
Só não há como parar.
Estar vivo é participar da dança existencial do movimento. Essa poesia em forma de canção, o 'trem azul' de Lô Borges, me lembrou do 'trem azul' de Van Gogh.
O sujeito do trem azul, protagonista da música, reconhece que muito ficou por dizer no passado. Mas que não há outro jeito, senão seguir em movimento, pegar o próximo trem azul, na esperança de um novo horizonte, com o sol na cabeça.
Somos todos peregrinos neste mundo.
Sempre passageiros. Sempre de passagem.
Seja de trem, seja de avião, que a gente continue em movimento.
Sempre com o sol na cabeça!
Keep walking.
Keep flying.
Keep moving.
Até sempre,
Susan
Founder Zeitgeist iD | A sua marca no espírito da época.
Creator Artesania da Palavra | O meu blog no espírito da época.
Susan Duarte©Copyright 2023.
REFERÊNCIAS
Canção Trem Azul de Lô Borges, 1972.
Obra Trem Azul de Van Gogh, 1888.




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