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A gênia

  • Foto do escritor: Susan Duarte
    Susan Duarte
  • 12 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de fev. de 2023

Um cineasta italiano e um poeta gaúcho.

Precisei de ambos para dizer o que não pode ser dito pois explicação não há.

O gênio da sua lâmpada é a sua própria intuição.
O gênio da sua lâmpada é a sua própria intuição.

Intuição. Insight. Feeling. Magia. Santo. 6º sentido. Deus. Deuses. Premonição.

Chame do que quiser. Mas fato é: há algo em nós que vem de um lugar além-mente. Nasce de um modo que extrapola qualquer tentativa racional de explicar. Materializa uma realidade, uma verdade, um fato, uma decisão, que sequer sabemos como sabemos. Simplesmente, sabe-se.


Quantas vezes recebi a grata visita desta querida aliada nossa, a intuição, e a mandei embora, fundamentada em dados estatísticos, evidências da realidade, provas cabais e irrefutáveis. E ainda achei que estava arrasando, a Rainha de Sabá da lógica-racional. Erro crasso. Mais dia menos dia, ano após ano, a vida retoma a lição, a tarefa não concluída, outrora ignorada, e sacramenta a sua prova final: era justamente a intuição, a percepção "maluca" que havia extrapolado o entendimento cartesiano, que estava certa. O tempo todo ela esteve certa.


Loucura? Louca fui eu toda vez que a contrariei. Mas juro: não brinco mais disso. Estou de olhos bem atentos para ver e ouvidos bem despertos para ouvir e coração bem disposto a seguir as pistas da minha maluca favorita, a gênia da minha lâmpada - a INTUIÇÃO.

"Se você é tocado por algo, não é necessário explicar. Se não é, nenhuma explicação o tocará."

Federico Fellini, cineasta italiano.


"Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."

Mário Quintana, poeta gaúcho.


Ambos descrevem o mesmo fenômeno humano de maneiras distintas. O modelo ocidental em tudo privilegia o desenvolvimento da compreensão racional - e não há nada de errado com isso. Mas só porque não vemos, não sejamos ingênuos, a ponto de negar a existência de algo em nós que ultrapassa todo e qualquer entendimento. O que é esse algo? Onde mora? Do que vive? Como se comporta? Como se manifesta? Eu não sei, nem há como saber.


Aceitar que há algo que transcende qualquer medida explicativa, provavelmente, é o primeiro passo na jornada de comunhão com esta adorada sabida - a intuição. Para os corações mais inquietos, o máximo que me cabe dizer é: esse tal algo, é verdadeiro - é algo da alma.

Ouça a sua intuição. Faça perguntas à ela. Confie nela.

Craziness mesmo é deixá-la ir embora.


Até sempre,

Susan Duarte

Ceo & Founder Zeitgeist iD | A sua marca no espírito da época.

©Copyright 2022 Zeitgeist iD.

p.s: À minha adorada sabida, por vezes tão sutil e enigmática, meu mais sincero (e aliviado) obrigada. Por todas as frias de que me tiraste, por todas as arapucas de que me livraste, por tudo que parecia ser, mas apenas parecia, pois real não era, e me fizeste perceber. Ouso desconfiar que até a magia do meu coração genuinamente grato é também tua obra. Obrigada, minha adorável sabida. Muito obrigada!


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